A INTERNACIONAL, Hino Libertário
Viva o pacifismo, o anarcobudismo, o antifascismo! Viva a liberdade, a dignidade, a vida!
A INTERNACIONAL: HINO LIBERTÁRIO AOS POVOS DO MUNDO
(Com letra original em francês ao final)
Canção escrita por Eugène Pottier, um trabalhador do setor de transportes e membro da Comuna de Paris, em Junho 1871. Inicialmente era cantada ao ritmo da Marselhesa e só em 1888 recebeu música própria, composta por Pierre Degeyter, um operário anarquista.
A INTERNACIONAL
De pé! Ó vítimas da fome De pé! famélicos da terra A indolente razão ruge e consome A crosta bruta que a soterra! De pé! De pé não mais senhores! Se nada somos em tal mundo, Sejamos todos, ó produtores!
Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional!
Messias, Deus, chefes supremos, Nada esperamos de nenhum! Sejamos nós que conquistemos A terra mãe livre e comum! Para não ter protestos vãos, Para sair deste antro estreito, Façamos nós por nossas mãos, Tudo que a nós nos diz respeito
Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional!
Crime de rico, a lei o cobre, O Estado esmaga o oprimido, Não há direitos para o pobre, Ao rico tudo é permitido À opressão não mais sujeitos! Somos iguais todos os seres: Não mais deveres sem direitos Não mais direitos sem deveres!
Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional!
Abomináveis na grandeza Os reis das minas e da fornalha Edificaram a riqueza Sobre o suor de quem trabalha, Todo o produto de sua A corja rica o recolheu! Querendo que ela restitua, O povo só quer o que é seu.
Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional!
Fomos do fumo embriagados! Paz entre nós, guerra aos senhores! Façamos guerra de soldados! Somos irmãos, trabalhadores, Se a raça vil cheia de galas, Nos quer a força canibais, Logo verá que as nossas balas São para os nossos generais.
Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional!
Somos os povos dos nativos. Trabalhador forte e fecundo. Pertence a terra aos produtores Ó parasita deixa o mundo! O parasita que te nutres Do nosso sangue a gotejar, Se nos faltarem os abutres, Não deixa o sol de fulgurar!
Refrão: Bem unidos, façamos, Nesta luta final. Uma terra sem amo, A Internacional!
L'INTERNATIONALE
(Letra original em Francês)
Debout! les damnés de la terre Debout! les forçats de la faim La raison tonne en son cratère, C'est l'éruption de la fin. Du passé faisons table rase Foule esclave, debout! debout! Le monde va changer de base Nous ne sommes rien, soyons tout!
Refrain C'est la lutte finale Groupons-nous et demain L'Internationale
Sera le genre humain.
Il n'est pas de sauveurs suprêmes: Ni dieu, ni césar, ni tribun, Producteurs, sauvons-nous nous-mêmes! Décrétons le salut commun! Pour que le voleur rende gorge, Pour tirer l'esprit du cachot Soufflons nous-mêmes notre forge, Battons le fer quand il est chaud!
Refrain C'est la lutte finale Groupons-nous et demain L'Internationale Sera le genre humain.
L'etat opprime et la loi triche, L'impôt saigne le malheureux, Nul devoir ne s'impose au riche, Le droit du pauvre est un mot creux. C'est assez languir en tutelle, L'égalité veut d'autres lois; «Pas de droits sans devoirs», dit-elle, «Egaux, pas de devoirs sans droits!»
Refrain C'est la lutte finale Groupons-nous et demain L'Internationale Sera le genre humain.
Hideux dans leur apothéose, Les rois de la mine et du rail Ont-ils jamais fait autre chose Que dévaliser le travail? Dans les coffres-forts de la bande Ce qu'il a créé s'est fondu. En décrétant qu'on le lui rende Le peuple ne veut que son dû.
Refrain C'est la lutte finale Groupons-nous et demain L'Internationale
Sera le genre humain.
Les rois nous saoulaient de fumées. Paix entre nous, guerre aux tyrans! Appliquons la grève aux armées, Crosse en l'air et rompons les rangs! S'ils s'obstinent, ces cannibales, A faire de nous des héros, Ils sauront bientôt que nos balles Sont pour nos propres généraux.
Refrain C'est la lutte finale Groupons-nous et demain L'Internationale Sera le genre humain.
Ouvriers, paysans, nous sommes Le grand parti des travailleurs; La terre n'appartient qu'aux hommes, L'oisif ira loger ailleurs. Combien de nos chairs se repaissent! Mais si les corbeaux, les vautours, Un de ces matins disparaissent, Le soleil brillera toujours!
Refrain C'est la lutte finale Groupons-nous et demain L'Internationale Sera le genre humain.
SANTOSHA